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MP denuncia ‘maníaco da garrafada’ por mortes de dois homens; um morava no Nortão

O Ministério Público do Estado denunciou Francisco Djalma Francioni, 67 anos, conhecido como “maníaco da garrafada” por dois latrocínios,...

06 Dez 2018 às 07:50
Só Noticias
GD

O Ministério Público do Estado denunciou Francisco Djalma Francioni, 67 anos, conhecido como “maníaco da garrafada” por dois latrocínios, três tentativas de latrocínios e roubo, por aplicar diversos golpes em idosos, especialmente na porta de hospitais e rodoviárias em várias regiões, incluindo Mato Grosso. O golpista oferecia para as vítimas uma suposta “garrafada” com “poderes” de “curar” diversas doenças, entre elas o câncer. Após “dopar” os idosos com a bebida ele roubava documentos, celulares, dinheiro e cartões, que depois utilizava para fazer saques em agências bancárias.

Entre as vítimas do golpe duas morreram em Cuiabá. Odílio Rodrigues dos Santos, 63 anos, -que morava em Peixoto de Azevedo (200 km de Sinop) faleceu em abril de 2017 após ingerir a bebida. Em novembro, Vanderlei Marcos Missau, 69 anos, também morreu após tomar o líquido. Os dois sofriam de câncer e tomaram a “garrafada” com a promessa de cura. Francioni foi denunciado, ainda, pelas tentativas de latrocínio de Enio Rodrigues Correia, Manoel Macena de Oliveira e Marli Teresinha Saggin. Todos os crimes na capital.

De acordo com o MP, Odílio Rodrigues dos Santos e Marli Teresinha Saggin, ambos casados e residentes em Peixoto de Azevedo, foram a Cuiabá buscar atendimento no Incra. Assim que desembarcaram na rodoviária acabaram sendo abordados por Francisco que se identificou como tenente aposentado e passou a conversar com o casal a fim de adquirir a confiança de ambos. Após dizer que conhecia uma pessoa no Incra que poderia ajudá-los o golpista chegou a pagar um táxi para levar o casal de idosos ao local. Assim que chegaram ao Incra, ele colocou em prática seu plano, oferecendo uma bebida. Assim que ingeriram as vítimas começaram a passar mal, momento em que Francisco de aproveitou para roubar os pertences dos dois.

Marli Saggin após desmaiar recebeu atendimento médico e ficou internada por 15 dias, sendo que 13 destes foram em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Odílio também foi levado ao hospital e morreu após 21 dias internado.

A outra morte aconteceu no dia 8 de novembro de 2017. Conforme narra a denúncia do MP, Francioni ofereceu a bebida para vítima Vanderlei Marcos Missaul, impossibilitando-o de oferecer qualquer resistência, sendo que “na sequência subtraiu os seguintes bens da vítima: uma pasta, na qual existiam os pertences pessoais, assim como dinheiro proveniente de saques realizados na sua conta bancária. Vale salientar que a substância empregada para impossibilitar a reação da vítima acabou causando a sua morte”. O idoso estava em Cuiabá para realizar exames no Hospital de Câncer.

O promotor de Justiça Substituto, Leandro Túrmina, pediu a prisão preventiva do denunciado, informa a assessoria.

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