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CRM investiga médicos acusados de envolvimento em fraudes na saúde

O Conselho Regional de Medicina (CRM) determinou a instauração de uma sindicância para apurar as denúncias contra médicos presos durante a...

20 Dez 2018 às 08:47
Luis Vinicius l Hipernoticias
A Operação Sangria foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz)

O Conselho Regional de Medicina (CRM) determinou a instauração de uma sindicância para apurar as denúncias contra médicos presos durante a segunda fase da Operação Sangria, deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), na manhã de terça-feira (18), em Cuiabá. Na ação, sete pessoas e o ex-secretário municipal de Saúde da Capital, Huark Douglas Correia foram detidas.

Em nota emitida na tarde desta quarta-feira (19), o órgão disse que o procedimento foi instaurado, após os membros tomarem conhecimento das investigações por meio de notícias de imprensa.

 

“Ao tomar conhecimento dos fatos noticiados pela imprensa, nesta semana, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) determinou imediata instauração de sindicância administrativa para apurar as denúncias envolvendo os médicos citados pela Operação 'Sangria', deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz)”, diz parte da nota.

 

De acordo com os conselheiros, a conduta dos médicos será apurada com “rigor” e, caso forem encontradas irregularidades, determinará a abertura de processo ético-profissional contra os profissionais de saúde.

 

“A sindicância será analisada, com rigor, pelos conselheiros a partir de evidências e condutas relacionadas aos profissionais e, após as apurações, sempre à luz do Código de Ética Médica, se forem constatadas irregularidades éticas praticadas no exercício da medicina, o CRM-MT determinará a abertura de processo ético-profissional contra os envolvidos”, explicaram os conselheiros em outra parte da nota.

 

Além do ex-secretário foram presos, Fábio Liberali Weissheimer (médico e sócio da Pró-Clin), Adriano Luiz Sousa (empresário e advogado), Kedna Iracema Fonteneli Servo

 

Celita Liberali, Luciano Correa Ribeiro (médico e sócio da Pró-Clin) e Fábio Alex Taques. Este último teve o habeas corpus deferido e terá a preventiva substituída por cautelares. Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.

 

Além dos mandados de prisão, foram cumpridas ordens de busca e apreensão no Hospital Metropolitano em Cuiabá e na Secretaria Municipal de Saúde.

 

O último identificado como Flávio Taques, é considerado foragido pela Polícia Civil.

 

A operação, oriunda de investigação da Defaz, é desdobramento do cumprimento de onze mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, ocorridos no dia 4 de dezembro, para apurar irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações, firmados com o município de Cuiabá e o Estado. 

 

Leia a nota na íntegra 

 

Ao tomar conhecimento dos fatos noticiados pela imprensa, nesta semana, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) determinou imediata instauração de sindicância administrativa para apurar as denúncias envolvendo os médicos citados pela Operação “Sangria”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).

 

A sindicância será analisada, com rigor, pelos conselheiros a partir de evidências e condutas relacionadas aos profissionais e, após as apurações, sempre à luz do Código de Ética Médica, se forem constatadas irregularidades éticas praticadas no exercício da medicina, o CRM-MT determinará a abertura de processo ético-profissional contra os envolvidos. 

 

Como instância disciplinadora da classe médica, o CRM-MT, com isenção e autonomia, julgará os fatos, garantindo às partes direito à ampla defesa e ao contraditório, em todas as etapas processuais, conforme prevê a legislação. Se condenados, os denunciados ficarão sujeitos a aplicação de penalidades – também definidas em lei – que vão da advertência até a cassação do registro profissional. 

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