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Prioridade é tirar hospitais das mãos das OSSs, diz futuro secretário

Gilberto Figueiredo terá a missão de comandar uma das pastas mais criticadas atualmente

22 Dez 2018 às 23:46
THAIZA ASSUNÇÃO E DOUGLAS TRIELLI l Midia News
O futuro secretário de Estado de Saúde, vereador Gilberto Figueiredo Foto: Alair Ribeiro/Midia News

Vereador por Cuiabá e integrante da equipe de transição do governador eleito Mauro Mendes (DEM), Gilberto Figueiredo terá a tarefa de comandar a Secretaria de Estado Saúde, uma das mais criticadas atualmente.

 

Em entrevista ao MidiaNews nesta semana, o futuro secretário admitiu que o setor em Mato Grosso está “caótico” e seu trabalho deve focar, de início, em “colocar ordem na casa” e fazer a Pasta “andar”.

 

Ele elencou como primeira ação o "resgate da gestão" dos hospitais regionais que se encontram sob administração das OOSs (Organizações Sociais de Saúde).


“A primeira ação é resgatar os hospitais estaduais, que estão hoje sob tutela de Organizações Sociais, e que não estão dando o devido retorno que o Estado merece. Com o resgate, vamos dar mais agilidade no atendimento e melhorar os gargalos dessas unidades”, disse.


“A primeira ação é resgatar os hospitais estaduais, que estão hoje sob tutela de Organizações Sociais, e que não estão dando o devido retorno que o Estado merece. Com o resgate, vamos dar mais agilidade no atendimento e melhorar os gargalos dessas unidades”, disse.


Entre as unidades administradas por Organizações Sociais estão os hospitais regionais de Alta Floresta, Colíder, Sinop, Sorriso, Rondonópolis e o Metropolitano de Várzea Grande.

 

O segundo desafio, de acordo com ele, será quitar a dívida da Saúde com os Municípios.

 

Figueiredo ponderou que ainda será traçada uma estratégia para o pagamento do débito, que, conforme ele, é de aproximadamente R$ 200 milhões.

 

“Ainda não há uma definição a respeito desse assunto. É um momento que nós estamos identificando quais são os débitos existentes. Já identificamos algo próximo a R$ 200 milhões de débitos do Governo do Estado com os municípios”, disse.

 

“Tenho certeza que a partir de próxima semana, quando o governador Mauro Mendes acabar de definir todo seu secretariado, nós teremos as primeiras reuniões para saber quais são os planos de ação que serão implementados logo no início da gestão para resolver esse problema”, afirmou.

 

Questionado, o futuro secretário realçou que não está assumindo o cargo com pretensões políticas. 

 

Frisou que o trabalho na Pasta não será fácil e que se tivesse outras intensões, continuaria na Câmara de Cuiabá.

 

“Eu não estou a zona da acomodação. Se estivesse, seria muito mais fácil continuar na Câmara de Cuiabá. Mas hoje estou atendendo a convocação de um time que precisa de alguém que possa trabalhar um pouco na área de gestão e melhorar a situação que está aí hoje”, afirmou.

 

“A situação é caótica. A saúde é o principal gargalo do Estado. É a Pasta com maior dificuldade, mas eu tenho certeza que com os profissionais que atuam na área e com o empenho, o esforço e a dedicação prioritária do governo Mauro Mendes, nós vamos conseguir melhorar muito a qualidade da saúde de Mato Grosso”, pontuou.



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