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Co-fundador do WhatsApp recomenda excluir o Facebook em palestra

Brian Acton vendeu em 2014 sua criação para o Facebook por US$ 19 bilhões, mas hoje diz que não concorda com as ações da rede social

19 Mar 2019 às 21:53
Olhar Digital

Na última quarta-feira (13/03), durante um evento na Universidade de Stanford, o co-fundador do WhatsApp, Brian Acton, fez uma rara aparição e defendeu sua decisão de vender sua empresa para o Facebook por US$ 19 bilhões. Entretanto o que acabou chamando atenção foi sua atitude de encorajar os estudantes a deletarem suas contas da rede social de Mark Zuckerberg.

Diantes de alunos que estudam o impacto social e as responsabilidades éticas das empresas de tecnologia, Acton explicou os princípios por trás da fundação do WhatsApp e da sua decisão em vende-lo em 2014. Ao fazer isso, ele também criticou os modelos de lucro que impulsionam os gigantes de hoje, incluindo Facebook e Google. Apesar de vender seu produto em um acordo que o tornou um bilionário, os sentimentos negativos de Acton sobre o Facebook não são nenhum segredo.

Em março de 2018, após os envolvimentos Facebook no vazamento de dados relacionados a empresa de consultoria política Cambridge Analytica, Acton twittou uma publicação com a hashtag “#deletefacebook”. Na palestra ele falou de forma crítica de modelos de negócios que incentivem as empresas a priorizar os lucros sobre a privacidade das pessoas. “O lucro é o que está conduzindo a expansão da invasão de privacidade de dados e impulsionando resultados negativos”, disse ele.

O ex-CEO ainda justificou que, na época em que houve a venda, ele acabou sendo ingênuo e que junto com o co-fundador, Jan Koun, ambos acharam que seria possível continuar fazendo algumas coisas do jeito deles. Os dois tentaram introduzir uma maneira diversificada de produzir receita, cobrando uma pequena taxa, mas afirmaram que o Facebook manteve sua forma tradicional que parte da publicidade online

"E nós damos a ele o poder, essa é a parte ruim. Nós compramos seu produto. Nós nos inscrevemos nesse site. Excluir o Facebook parece certo, não?”, concluiu Acton.

Fonte: Buzz Feed News

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