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Juíza autoriza Taques acessar delação de empresário que denunciou esquema na Seduc

Conforme declarações de Guizardi, o ex-deputado estadual Guilherme Maluf, atual conselheiro do Tribunal de Contas (TCE) recebeu dinheiro de propina.

21 Jan 2020 às 21:41
Wellyngton Souza l Hipernoticias

A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes, autorizou o ex-governador Pedro Taques (PSDB) a ter acesso a delação premiada do empresário Giovani Guizardi, proprietário da Dínamo Construtora Ltda., quanto às denúncias de esquema na Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc) que ocasionaram na operação Rêmora, deflagrada em 2016.

A decisão foi publicada nesta terça-feira (21), no Diário de Justiça e atende a um pedido da defesa do ex-gestor do Executivo.

"Em análise dos autos, verifico que não há qualquer óbice quanto ao pedido postulado por JOSÉ PEDRO GONÇALVES TAQUES de ter acesso do Termo de Acordo de Colaboração Premiada celebrada entre o Ministério Público e GEOVANI BELATO GUIZARDI. Diante disso, em consonância com o parecer Ministerial de fls. 464/467, DEFIRO o pedido formulado às fls. 449/454, em seus termos.INTIME-SE o Requerente acerca desta decisão", diz trecho da decisão.

Operação Rêmora

De acordo com Ministério Público Estadual (MPMT), Giovani é acusado de integrar a quadrilha que desviou verba da Seduc que era destinada à reforma de unidades escolares. À época Pedro Taques ainda era governador.

O empresário é apontado pelo órgão ministerial como um dos chefes do esquema, que teria envolvido pelo menos 23 obras de reforma e construção de escolas, cujos contratos somam mais de R$ 56 milhões.

Conforme declarações de Guizardi, o ex-deputado estadual Guilherme Maluf, atual conselheiro do Tribunal de Contas (TCE) recebeu dinheiro de propina. Além disso, o empresário afirmou que o ex-secretário de Educação, Permínio Pinto também teria sido beneficiado no esquema.

De acordo com Giovani, o esquema já funcionava anteriormente na pasta, sendo que, até novembro de 2014, o responsável pela arrecadação dos valores indevidos era o empreiteiro Ricardo Sguarezi, dono das construtoras Aroeira e Relumat.

O ex-secretário da Seduc, Permínio Pinto, declarou em depoimento à juíza Ana Cristina Silva Mendes, que o plano era usar a pasta para que Pedro Taques pudesse recuperar o dinheiro investido na campanha de 2014.

São réus na ação penal, além de Giovani, o ex-secretário Permínio Pinto, o empresário Alan Malouf, Moisés Dias da Silva, Luiz Fernando Rondon, Fábio Frigeri e Wander Luiz dos Reis.


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