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Faltam remédios em MT; Mendes diz que gestores temem adquirir

Hospitais que atendem doentes de Covid sofrem com falta de 13 medicamentos fundamentaisUm levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde...

26 Jun 2020 às 21:49
Cintia Borges l Midia News

Um levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde concluiu que faltam medicamentos para pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em hospitais de referência de 21 estados e no Distrito Federal. Mato Grosso é o pior deles.

 

O tema foi tratado no Jornal Nacional, da Rede Globo, em reportagem vinculada na noite desta quinta-feira (26). Dos 22 medicamentos considerados fundamentais para esses pacientes, o Estado já não possui 13 em estoque. Entre eles, analgésicos e sedativos.

 

O governador Mauro Mendes (DEM) admitiu a falta de alguns medicamentos e afirmou que os gestores estaduais estão temerosos em fazer a aquisição e responder por atos de improbidade administrativa mais à frente.

 

Devido à demanda por causa da Covid-19, muitos remédios estão superfaturados.


"Nós temos uma realidade muito dura. [...] Faltam medicamentos, os preços explodiram. Os gestores estão com medo de comprar e daqui a pouco ter a Polícia Federal batendo à porta, e não ter que responder eternamente por ações de improbidade", disse o governador.

 

A declaração foi dada em audiência pública da Câmara Federal, por meio de vídeoconferência, da qual participaram governadores e deputados federais. 

 

O neurologista Cesar Androlage – que atua na rede privada e pública de Cuiabá – afirmou que tem vivenciado dias difíceis na “guerra contra a Covid-19”. Ele afirmou que por falta de medicamento pacientes estão morrendo.

 

“Acaba sendo desesperador tanto para nós médicos, como para família. A mortalidade de pacientes com Covd-19 grave está aumentando drasticamente. A gente às vezes acha que vai salvar esse paciente, tem todas as possibilidade de ele conseguir uma sobrevida melhor, e ele acaba falecendo. Na verdade estão morrendo muito mais gente por falta de medicamento do que propriamente pela doença”, afirmou o médico.

 

Compra expressiva 

 

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde apontou que o consumo desses medicamentos aumentou de forma que em um mês foi utilizada a mesma quantidade de medicamentos que em um ano inteiro. 

 

O assessor técnico do conselho, Heber Dobis, afirmou que há necessidade de uma compra em grande volume para o sistema não entrar em colapso.

 

“Os gestores hospitalares se comunicam e acaba que um consegue emprestando um pouquinho para o outro. E vai dando um jeito. Agora, se não tiver uma aquisição de grande volume para colocar produto para pelo menos 30 dias nos hospitais, podemos, sim, ter, nas próximas semanas, colapso da falta desses medicamentos, o que acarreta na impossibilidade da instituição na intubação”, explicou Dobis.

 

Veja reportagem do Jornal Nacional AQUI.

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