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Peixe que sobrevive fora d’água vira um pesadelo para autoridades

Desde a sua primeira detecção no país, em 2002, o peixe vem se espalhando por diversos estados

21 Abr 2025 às 07:25
Ameaça que vem das aguas

O Departamento de Conservação do Missouri (MDC), nos Estados Unidos, emitiu um alerta rigoroso contra o avanço do peixe cabeça-de-cobra-do-norte (Channa argus), uma espécie exótica com comportamento altamente invasivo.


Vale mencionar que o animal, nativo da Ásia, é capaz de sobreviver fora d’água por horas, se movimentar por terra e competir diretamente com espécies locais, o que representa uma ameaça significativa aos ecossistemas aquáticos norte-americanos.

Desde a sua primeira detecção no país, em 2002, o peixe vem se espalhando por diversos estados norte-americanos, como Virgínia, Maryland, Pensilvânia e Nova York.

Já no Missouri, o primeiro registro ocorreu em 2019, no Condado de Dunklin. Desde então, o monitoramento foi intensificado e a orientação das autoridades ambientais é clara: capturar e matar o peixe imediatamente, nunca devolvendo-o à água.

Por que o peixe cabeça-de-cobra preocupa tanto?

O que torna esse peixe particularmente problemático é sua capacidade de respiração aérea, o que permite que ele sobreviva em águas pouco oxigenadas ou até mesmo fora d’água por um tempo considerável. Além disso, seu corpo alongado e escorregadio pode chegar a 1 metro de comprimento e lembra o padrão de uma cobra píton, o que também inspira seu nome popular.

Isso porque o peixe não apenas sobrevive em ambientes adversos, como também é um predador agressivo. Ele compete diretamente com espécies nativas por alimentos e espaço, colocando em risco o equilíbrio ecológico e as populações de peixes esportivos que são parte importante da cultura pesqueira local.

O que fazer ao encontrar um peixe cabeça-de-cobra?

Diante da ameaça, o MDC adotou uma política de tolerância zero com a espécie. Pescadores e cidadãos devem relatar imediatamente qualquer avistamento ou captura. O peixe não deve ser solto ou jogado às margens, onde poderia facilmente retornar à água, mas sim morto por decapitação, estripamento ou acondicionado em um saco plástico selado.

Outro detalhe importante é que o animal pode ser confundido com o peixe-arco, espécie nativa. A principal diferença visual está na nadadeira anal, que é significativamente mais longa no cabeça-de-cobra.

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As instruções oficiais completas estão disponíveis no site do MDC. É importante mencionar que, apesar da rigidez das medidas, existem críticas à forma como o problema vem sendo tratado, com especialistas questionando a eficácia da eliminação física do animal como única solução.

Fonte: Karoline Calumbi l Tribuna de Minas

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