Pequenas proporções de elementos químicos específicos podem indicar a origem do ouro e resolver processos judiciais ou criminais. Geólogos da Universidade de Brasília (UnB) e do Serviço Geológico e peritos da Polícia Federal (PF) analisaram 98 amostras de ouro coletadas em seis áreas (Maloca da Pista, Parima, Mutum, Xitei, Alto Catrimani e Rangel) do Território Indígena Yanomami, em Roraima, onde há muitos garimpos ilegais.
Os grãos de ouro obtidos de cada amostra foram fundidos e examinados com lente binocular, microscopia eletrônica, fluorescência de raios X, microssonda eletrônica, microscopia eletrônica de varredura e mapeamento composicional.
Comparadas com lingotes de origem desconhecida apreendidos pela PF, as análises apontaram o bismuto como um elemento químico-chave para determinar a origem geológica do ouro e saber se a extração era legal ou não.
Também revelaram diferentes proporções de prata (mais altas nas amostras de Catrimani, Xitei e Rangel), mercúrio (principalmente em Parima e Mutum), cádmio, níquel, cobalto, zinco e tungstênio.
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