Café da manhã, almoço e jantar: por muito tempo, essas foram as três grandes estrelas da nossa alimentação diária. Mas, nos últimos anos, um novo hábito vem ganhando espaço, especialmente entre os jovens e pessoas com rotinas agitadas. Em vez de refeições completas, muita gente tem optado por lanches rápidos ao longo do dia.
A snackificação (ou snackification, em inglês) é o nome dado a um hábito alimentar que substitui as refeições tradicionais — como café da manhã, almoço e jantar — por lanches rápidos e porções menores ao longo do dia. Essa tendência começou nos Estados Unidos e, nos últimos anos, vem conquistando cada vez mais adeptos ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Segundo uma pesquisa realizada em 2024 pelo International Food Information Council, 56% das pessoas afirmaram que têm substituído as refeições principais por lanches ou porções menores. Além disso, 73% dos entrevistados disseram consumir lanches pelo menos uma vez por dia.
O motivo principal seria a praticidade. Com rotinas cada vez mais corridas, muita gente tem buscado formas de comer que sejam rápidas, fáceis e que caibam no meio do trabalho, dos estudos ou do trânsito.
A ciência tem acompanhado esse comportamento com interesse, já que ele pode impactar a saúde, o metabolismo e os hábitos alimentares das pessoas. Alguns médicos e nutricionistas apontam que, quando bem planejados, os lanches podem até ajudar na ingestão de nutrientes ao longo do dia.
Por outro lado, a snackificação pode acabar enfraquecendo o hábito de fazer refeições completas e equilibradas que, geralmente, são mais ricas em fibras, proteínas e vegetais. Outro ponto é que os lanches muito frequentes podem bagunçar a percepção de fome e saciedade, dificultando, com o tempo, entender quando o corpo realmente precisa de comida.
Por isso, especialistas reforçam a importância de escolher lanches nutritivos e prestar atenção aos sinais do corpo, para que a prática da snackificação seja uma aliada da saúde e não um fator de risco. O segredo está no equilíbrio: nem só lanches, nem só refeições tradicionais, mas uma combinação que respeite o estilo de vida e as necessidades individuais de cada pessoa.
Se você quer entrar na onda dos lanches, não deixe de conversar com um médico e um nutricionista. Esse período de adaptação a um novo padrão de consumo deve ser feito com acompanhamento profissional, respeitando as necessidades e os limites do seu corpo.
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Sou médico e garanto: “Estamos acostumados a comer 3 vezes ao dia, mas na verdade isso não é natural”
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Fonte: Joanna l Tudo Gostoso