O deputado estadual Eduardo Botelho classificou como um “erro” o fato de o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), usar a Procuradoria da Casa para tentar se manter no comando do Legislativo.
Conforme já noticiado pelo AGORA MT, o requerimento foi formulado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 8 e assinado pelo procurador-geral, Ricardo Riva. A pretensão é manter os efeitos da eleição realizada em fevereiro deste ano e que resultou na vitória de Russi.
O comando da Casa está sob análise do STF, após uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pelo partido Rede Sustentabilidade. No julgamento do mérito, o placar está 2×1 para que Botelho seja reconduzido ao cargo.
“A Procuradoria serve para defender as ações da Casa e do colegiado. Não para defender presidente, primeiro secretário ou qualquer outro. Quando faz uma atitude dessa [ação no STF], parece que foi discutido na Casa, mas não foi. Conversei com todos os membros da Mesa e ninguém tinha conhecimento. Nenhum outro deputado sabia disso”, disse Botelho.
“Foi uma ação feita exclusivamente pelo procurador e pelo presidente. E o procurador já errou grandemente. Ele devia ter orientado o presidente. Pra fazer ação dessa tem que ouvir o colegiado. O procurador errou e muito. Como faz ação em nome da Assembleia, formada por 24 deputados e não houve ninguém? Não pode”, emendou.
Questionado se resta algum tipo de mágoa em relação a Max, em razão da ação ajuizada pela procuradoria sem o conhecimento dos demais colegas, Botelho afirmou que não.
De todo modo, Botelho disse que, ao tomar conhecimento do fato, ligou para o presidente e demonstrou sua contrariedade.
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“Liguei pra ele e disse: você deveria ter comunicado à Mesa, isso não foi correto. A posição da Assembleia seria esperar julgamento acontecer e cumprir o que está lá”, admitiu o democrata.
“Mas, agora acabou. Não tem rusga nenhuma. Vamos aguardar o julgamento. Não sou capaz de ficar com raiva de ninguém. Na hora já liguei, já conversamos e encerrado assunto”, concluiu.