A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi atingida, nesta sexta-feira (27) por um comunicado do Ministério da Educação (MEC) que anunciou um bloqueio de R$ 3,2 bilhões em seu orçamento. A medida visa cumprir o teto de gastos estabelecido durante o governo Michel Temer (MDB) que impede que os gastos públicos cresçam mais do que a inflação.
Apesar da medida ainda não ter sido publicada em Diário Oficial e, portanto, ainda ser passível de alterações, a expectativa da comunidade acadêmica é que o contingenciamento se torne real. Com isso, as Universidades e Institutos Federais passarão a operar com um orçamento 14,5% menor do que o previsto para 2022.
No caso da UFMT, o comunicado do MEC foi recebido pelo pró-reitor de planejamento, Roberto Perillo Barbosa da Silva. A tendência é de que a publicação que oficializa o bloqueio deva ser publicada na próxima segunda-feira (30).
Como a Universidade trabalha com gastos obrigatórios, como a folha de pagamento e contratos, a perspectiva é de que os setores mais atingidos sejam os de pesquisa e extensão e os auxílios estudantis.
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"O que o governo federal está tentando fazer agora é cumprir essa emenda constitucional de uma forma abrupta, sem diálogo com as entidades e isso está sendo muito ruim porque o orçamento das Universidades foi aprovado pelos Conselhos superiores, por Comissões e agora tem menos de 10 dias para refazer o orçamento", explica o conselheiro discente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFMT, Wesley da Mata.
"A gente sabe que tem alguns itens que a Universidade não pode se dar ao luxo de não gastar e aí no final, as bolsas e auxílios dos estudantes é onde realmente acontecem os cortes", completa.