O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, determinou o cumprimento de uma decisão que “reabriu” o prazo para apresentação de defesa prévia do empresário, e também “comendador”, Frederico Muller Coutinho.
Ele foi um dos alvos da operação “Mantus”, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) no ano de 2019, e que desbaratou duas supostas organizações criminosas especializadas no “Jogo do Bicho” em Mato Grosso. O empresário, também conhecido como “DOM”, seria o líder de um dos grupos, identificado como ELO/FMC.
O despacho do juiz foi publicado nesta quintafeira (23). Além de “DOM”, também foram beneficiados Dennis Rodrigues de Vasconcelos, Kátia Mara Ferreira Dorileu, Alexsandro Correia, Bruno Almeida dos Reis, Marcelo Conceição Pereira, Werechi Maganha dos Santos, Patrícia Moreira Santana e Glaison Roberto Almeida da Cruz, bem como “todos os demais corréus”.
A devolução do prazo de apresentação da defesa prévia já tinha sido estabelecida pelo Poder Judiciário de Mato Grosso no ano de 2020, que atendeu o pedido num habeas corpus ingressado por “DOM”.
“Considerando que até a presente data não foi dado cumprimento ao [habeas corpus], determino que se intime a defesa do acusado Frederico Muller Coutinho apresente nova resposta à acusação”. OPERAÇÃO MANTUS De acordo com informações do processo, a operação “Mantus” foi deflagrada em 29 de maio de 2019 pela GCCO, e prendeu o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, além de outras 31 pessoas, em Cuiabá.
Na residência de Arcanjo, os agentes de segurança encontraram R$ 200 mil em dinheiro vivo. As investigações revelaram a existência de duas organizações criminosas, que utilizavam, inclusive, práticas de sequestro e tortura contra seus adversários, e que atuavam no jogo do bicho em Mato Grosso.
Uma delas era liderada por João Arcanjo Ribeiro ("Colibri"). A outra tinha como líder o empresário, e também “Comendador”, Frederico Muller Coutinho, que estava à frente da "ELO". Assim como seu concorrente, Coutinho foi preso pelos policiais da PJC na GCCO.
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A PJC também informou que, apenas no período de 1 ano, as duas organizações movimentaram em contas bancárias cerca de R$ 20 milhões – excluindo os valores que circulavam em dinheiro vivo.
João Arcanjo Ribeiro chegou a ser preso na operação, mas foi solto no fim de setembro de 2019. Frederico Muller Coutinho também já se encontra fora da prisão.