De 1º de dezembro a 31 de dezembro de 2023, foram registrados 1.201 casos de covid em Mato Grosso, e 4 mortes pela doença. Ao todo, 1.189 pessoas se recuperaram.

Já em janeiro de 2024, são 4.718 e 9 mortos, entre eles um bebê de 2 meses, morador de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, e um idoso de 72 anos, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Ele estava hospitalizado no Metropolitano, em Várzea Grande – região metropolitana de Cuiabá.

As mortes cresceram 125%, considerando que em dezembro foram registradas 4 mortes, e em janeiro deste ano foram 9 óbitos.

Desde o início da pandemia, 903.065 mil pessoas testaram positivo para o coronavírus e 15.472 perderam a vida para a doença. Conforme o painel, há atualmente 260 internados e 1.958 em monitoramento de saúde, mas fora do ambiente hospitalar.

Nova variante

Há 11 dias, uma nova subvariante da covid-19 foi identificada pela primeira vez em Mato Grosso, a JN 2.5 – que é uma variação da Ômicron. O primeiro registro no estado foi analisado pelo Lacen-MT (Laboratório Central da Secretaria de Estado de Saúde) e as informações divulgadas no dia 20 de janeiro.

Segundo o Lacen-MT esse é o primeiro registro da subvariante no Brasil. A subvariante também já foi identificada no Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

Sintomas e cuidados

A superintendente de Vigilância em Saúde, Alessandra Moraes, afirma que não é necessário criar pânico, mas é importante que a população esteja em alerta aos sintomas gripais.

A SES orienta o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado e lavar com frequência as mãos com sabão e/ou higienizar com álcool 70%. É importante também procurar a unidade de saúde mais próxima para que o médico defina a melhor condução do quadro.

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A superintendente destaca ainda que é imprescindível a vacinação contra o coronavírus, já que somente a imunização é eficaz na prevenção contra a doença.

Em razão do aumento do número de casos de covid-19, os municípios de Água Boa e Nova Xavantina, distantes 736 km e 651 km de Cuiabá, respectivamente, voltaram a recomendar o uso de máscaras e outras medidas de prevenção da doença.