O padre Renan Cunha, da Arquidiocese de Cuiabá, usou as redes sociais para denunciar que foi impedido de entrar no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, para ministrar a "unção dos enfermos" durante o horário de visita. O incidente ocorreu no sábado (8), e o sacerdote relatou que, além deste episódio, padres têm enfrentado dificuldades para realizar batismos no hospital.
Em resposta à denúncia, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) afirmou que a situação foi momentânea. Segundo a SES-MT, o sacerdote conseguiu entrar na unidade após a realização de um procedimento de emergência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cumpriu sua missão religiosa.
"Pode ser que você não creia nisso e você tem a liberdade de não crer. Mas nós, católicos, cremos e por isso apreciamos tanto esse sacramento e pedimos a visita dos sacerdotes aos hospitais. Todos os hospitais de Cuiabá nos acolhem e facilitam a nossa visita aos doentes, exceto a Santa Casa. Até dificuldade e impedimento para realizar um batismo nós enfrentamos. Respeite a nossa fé", disse o sacerdote em seu vídeo.
O padre destacou a importância da unção dos enfermos, um dos sete sacramentos deixados por Jesus Cristo aos fiéis. "A unção dos enfermos é um dom preciosíssimo para as almas. Ele serve para fortalecer a fé e a esperança de quem está enfermo a fim de que não peque nessa hora tão difícil e una a paixão de nosso Senhor e, talvez, eventualmente, seja curado fisicamente. Cristo mesmo instituiu esse sacramento e ordenou que seus apóstolos impusessem as mãos sobre os doentes para curá-los," explicou o padre Renan.
A SES-MT enviou uma nota esclarecendo a situação:
Nota da SES-MT:
"A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) esclarece que não procede a denúncia de intolerância religiosa contra o Hospital Estadual Santa Casa. No momento da chegada do padre, os profissionais da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estavam realizando um procedimento de emergência, o que impedia momentaneamente a presença de visita no local. A situação foi imediatamente resolvida, pois, após o procedimento de emergência, o padre adentrou à UTI e cumpriu a missão religiosa."
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A polêmica destaca as tensões que podem surgir entre a administração hospitalar e as práticas religiosas, ressaltando a importância do diálogo e da compreensão mútua para garantir o respeito às crenças dos pacientes e suas famílias.