Geovana Mikaele da Silva Araújo, de 20 anos, apontada como mentora intelectual do assassinato de Íthalo Rodrigues Mendes, de 19 anos, em Goiânia (GO), foi presa em Cuiabá, pela Polícia Civil de Goiás em ação conjunta com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da capital.

Depois do crime, que ocorreu em outubro de 2023, Geovana fugiu para Sorriso (398 km de Cuiabá) e depois para Cuiabá, onde foi presa. Nas redes sociais ele é conhecida como "gata do crime" e é considerada de alta periculosidade

Íthalo foi sequestrado, torturado e morto a facadas. Conforme a polícia civil de Goiás, crime foi motivado por ciúmes de um traficante da cidade após verificar que sua Geovana trocava mensagens com a Íthalo. As investigações apontaram, em um primeiro momento, que pelo menos quatro pessoas participaram do homicídio. 

Os autores foram identificados como Natan Luiz Teixeira, que morreu após confrontar a Polícia Militar no dia 2 de abril deste ano Goiânia; Larissa Costa Nascimento e Wanderson Francisco Costa (vulgo Alegria), cujas prisões foram cumpridas em maio, na primeira fase da operação Opena, quando confessaram o crime. Já Geovana foi presa nesta semana em Cuiabá apontada como quarta envolvida e mentora intelectual do crime. 

As imagens e identificações dos presos, fundamentadas nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 547/2021 – PC, tiveram divulgação com base no despacho do delegado de polícia responsável pela investigação, com a finalidade de fomentar a colaboração de testemunhas e auxiliar na identificação de outras fontes de provas e principalmente na identificação de uma quinta pessoa envolvida no crime.

GATA DO CRIME

Geovana, que é vinculada a uma facção criminosa, é considerada de alta periculosidade pelas forças de segurança. A “gata do crime” tinha o costume de divulgar fotos e vídeos ostentando armas de fogo e drogas nas redes sociais.

Em uma das publicações, a mulher aparece exibindo joias e uma pistola, enquanto consumia drogas. Em outra publicação de 12 de junho, a última do perfil em que usava um nome falso de Cecília, a faccionada aparece curtindo um clube na Bolívia. 

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Em uma das publicações, a mulher aparece exibindo joias e uma pistola, enquanto consumia drogas. Em outra publicação de 12 de junho, a última do perfil em que usava um nome falso de Cecília, a faccionada aparece curtindo um clube na Bolívia. 

Reprodução/redes sociais