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Detenta trans foi morta após presos desconfiarem que ela era 'X-9'

Três presos foram indiciados pelo crime; eles acreditavam que a vítima repassava informações do dia a dia da penitenciária a policiais penais e...

01 Ago 2024 às 17:39
João Aguiar l RD News
Reprodução

Três presos foram indiciados pela morte da detenta transsexual identificada pelo nome social Gabriela Varconti, de 37 anos, ocorrida na Penitenciária Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Ela foi agredida no dia 22 de julho, foi internada, mas morreu na quinta-feira (25).


Segundo a Polícia Civil, os autores foram indiciados por homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima no momento do crime. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público Estadual nesta quarta-feira (31).

A investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apurou que o crime teve como motivação o fato de os autores acreditarem que a vítima repassava informações do dia a dia da penitenciária a policiais penais e à direção do presídio.

Logo após a agressão, Gabriela foi socorrida e encaminhada ao Pronto-Socorro de Várzea Grande, onde ficou internada em estado grave. Três dias depois, ela não resistiu e morreu, com suspeita de traumatismo craniano. A causa da morte será confirmada após conclusão da perícia. 

Inicialmente, o crime foi tratado como tentativa de homicídio. Após a morte, passou a ser tratada como homicídio consumado. No dia do crime, dois presos foram detidos em flagrante.

Vídeo do sistema de monitoramento da unidade mostra o momento em que detentos abaixam uma das câmeras, com bastante facilidade.

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A detenta ficava em uma ala separada LGBTQIA+. A suspeita é de que a agressão tenha acontecido durante o horário de almoço, quando há a convivência entre os presos.

Diversas oitivas foram realizadas na penitenciária para o esclarecimento do crime e a apuração descartou que a motivação tenha sido transfobia.

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