O Governo de Mato Grosso acumula três concursos realizados ao longo dos últimos anos e, em todos eles, as nomeações foram 0 ou muito abaixo daquilo que a gestão do Estado necessita.
O caso mais recente foi protagonizado pelo secretário Gilberto Figueiredo, que teve a coragem de dizer, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) que se "dependesse dele" todos os servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES) seriam efetivos. E ainda culpou o governador, Mauro Mendes (União), ao afirmar que as nomeações são de responsabilidade do chefe maior.
Figueiredo não está errado. Tanto é assim que, nos outros concursos de outras secretarias de Governo, o problema continua o mesmo. Com déficits exorbitantes nas polícias civis e militares, e no Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) também nomeou muito pouco do que poderia ter nomeado.
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Por conta disso, servidores trabalham o dobro do que deveriam e aqueles que foram aprovados no concurso aguardam ansiosamente pela nomeação que nunca vem. Com a palavra, o governador Mauro Mendes.