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Faccionados ligaram para candidato a prefeito exigindo resgate de R$ 100 mil para soltar irmãs que depois foram mortas VEJA VÍDEO

Hérculis também foi ameaçado, assim como sua família. Ele se encontra sob proteção policial e faz uso de seguranças. A agenda de campanha...

18 Set 2024 às 07:06
RD News

O candidato à Prefeitura de Porto Esperidião (a 322 km de Cuiabá) Hérculis Albertini (PSD) foi uma das pessoas que receberam a ligação pedindo regaste das irmãs Rayane e Rithiele Alves na madrugada do último sábado (14), no Município. De acordo com o que foi apurado pelo RD NEWS,  ele recebeu a ligação pelo celular de Rayane, que era candidata a vereadora pelo Republicanos e os suspeitos pediam R$ 100 mil para libertarem as vítimas com vida.




Ainda abalado, Hérculis afirmou que os suspeitos também fizeram uma videochamada e mostraram as irmãs no cativeiro. O candidato estaria indo até a delegacia no momento em que recebeu a notícia dos suspeitos que Rayane e Rithiele já estavam em óbito. O espaço, segundo ele, entre uma ligação e outra, foi muito breve.

Em vídeo, o candidato disse que ainda é um tempo de muita tristeza e desejou os sentimentos à família.

“Estamos ainda bem transtornados, sem saber o que aconteceu, tentando entender, tentando digerir toda essa situação. A gente ainda está se recuperando, se recompondo dessa situação em que essas duas meninas vieram a perder a vida”, disse. Veja Abaixo

Hérculis também foi ameaçado, assim como sua família. Ele se encontra sob proteção policial e faz uso de seguranças. A agenda de campanha voltará na terça-feira (17).

O candidato não foi o único a receber a ligação pelo pedido de resgate, mas outras pessoas da cidade, como empresários, também foram acionadas pelos suspeitos.

O crime

Rayane e Rithiele Alves foram mortas após serem sequestradas e torturadas durante um “salve” na madrugada do último sábado (14). As irmãs tiveram os dedos e cabelos cortados, enquanto outros dois rapazes sobreviveram com ferimentos.

De acordo com a Polícia Civil, dez pessoas foram presas, sendo que uma delas foi libertada por não haver ligação com o caso. Quatro maiores de idade tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas, enquanto cinco menores foram apreendidos.

A ordem para execução teria vindo de um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), conhecido por “Tuta”. Já motivação do crime teria sido uma foto em que as vítimas faziam um o gesto de número três com as mãos, que é o símbolo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), rival do Comando Vermelho (CV).

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O caso é investigado pelo delegado Fabrício Garcia, de Araputanga (a 337 km de Cuiabá). A Polícia Civil aguarda perícia de imagens e dos celulares dos envolvidos, sendo que as investigações foram colocadas em sigilo.  


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