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Justiça condena a prisão e demissão 4 investigadores da PC de MT

Grupo é suspeito de sequestrar traficante e usar grampos ilegais

28 Set 2024 às 08:25
Diego Frederici l Folha Max
Reprodução

O juiz da 3ª Vara Criminal de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, Moacir Rogério Tortato, condenou a perda do cargo público quatro investigadores da Polícia Judiciária Civil (PJC) pelo sequestro e extorsão de traficantes que agiam no município no início da década de 2010. Em decisão publicada na última quarta-feira (25) foram condenados Gláucia Cristina Moura Alt, que pegou 5 anos e 8 meses de prisão pelos crimes de associação ao tráfico e corrupção passiva, com concurso material, no regime semiaberto.


Já Cláudio Roberto da Costa, Leonel Constantino de Arruda e George Fontoura Figueiras, foram sentenciados por extorsão mediante sequestro a 9 anos de cadeia em regime fechado. Na decisão, o juiz não acatou os argumentos da defesa do réus, entre eles, as supostas interceptações telefônicas ilegais realizadas pelo “Guardião” - um sistema de captação de conversas telefônicas utilizado pelas forças de segurança de Mato Grosso.

O juiz cita na sentença o termo “serendipidade”, que remete à algo inesperado - neste caso, dentro de investigações de outras eventuais operações policiais. “Os áudios a implicar os ora acusados são absolutamente restrito, tratando-se de poucos diálogos captados em serendipidade no bojo de outra investigação e, embora a operação como um todo seja realmente ampla, o episódio aqui tratado é bastante restrito, não se podendo verificar a dificuldade de que reclama o causídico” , explicou o magistrado.

Os investigadores ainda podem recorrer da decisão. A condenação é derivada da operação “Abadom”, deflagrada pela PJC no ano de 2013. Além dos investigadores, a denúncia também revelou a participação nos crimes da investigadora condenada Gláucia Cristina Moura Alt.

Os policiais foram acusados de sequestrar o traficante Volcimar Pires de Barros, o “Velho,” e cobrar R$ 180 mil do chefe da quadrilha pelo resgate do membro do grupo. Ainda de acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado (MPMT), um traficante identificado como Marco Antônio da Silva, conhecido como “Neném”, teria pago R$ 50 mil pela “proteção” de Gláucia - que negociava diretamente com o criminoso por telefone.

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Numa das conversas interceptadas pelas investigações, Gláucia avisa a “Neném” para ele “tomar cuidado” com um policial militar que havia emprestado dinheiro do traficante. Em razão do não pagamento da dívida, “Neném” teria “tomado” uma Fiat Strada do PM,  que ficou “só o ódio” com o cobrador.

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