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PF apreende quase R$ 3 mi com juiz na mesma operação em que empresário de MT foi alvo

Desembargador aposentado é suspeito de venda de sentenças

25 Out 2024 às 07:21
Migalhas

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta quinta-feira, 24, quase R$ 3 milhões em dinheiro vivo na residência do desembargador aposentado Júlio Roberto Siqueira Cardoso, do TJ/MS. A ação ocorreu durante a operação Ultima Ratio, que investiga um suposto esquema de compra de sentenças judiciais.


O magistrado foi alvo de um mandado de busca e apreensão, e os agentes encontraram notas de R$ 50, R$ 100, R$ 200 e dólares no local. Além do montante em espécie, foram apreendidos documentos, mídias digitais, computadores e celulares.

A operação, realizada em conjunto com o MPF, cumpriu 44 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande/MS, Brasília/DF, Cuiabá/MT e São Paulo/SP. Em Cuiabá, o alvo foi o empresário o empresário Andreson de Oliveira Gonçalves. Policiais federais estiveram em sua residência, no condomínio Alphaville, para cumprir mandado de busca e apreensão. Ele não estava na casa no momento em que os policiais estiveram no local.

Ao todo, cinco desembargadores foram alvo das buscas e afastados das funções. Eles ainda sofrerão monitoramento eletrônico.

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O desembargador Júlio Roberto, que se aposentou do TJ/MS em junho deste ano após 40 anos de magistratura, é suspeito de ter recebido vantagens indevidas para favorecer a esposa de outro juiz em uma ação judicial que envolvia mais de R$ 5 milhões.

A Polícia Federal revelou que o magistrado revogou uma decisão anterior, de sua própria autoria, permitindo o prosseguimento de uma execução judicial, mesmo com suspeitas de falsificação nos títulos executivos envolvidos.

De acordo com o relatório encaminhado ao STJ, a PF também investiga transações imobiliárias de grande valor realizadas pelo desembargador com recursos de origem não identificada. A suspeita é de que esses valores não tenham transitado pelas contas bancárias do magistrado.

Além disso, há indícios de que Júlio Roberto mantinha uma relação próxima com o advogado filho de Sideni Pimentel, outro desembargador investigado e afastado por ordem do STJ.

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Apesar do pedido do MPF para a prisão de Júlio Roberto, o STJ não acatou a solicitação, mas autorizou a quebra de seu sigilo fiscal. 

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