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Novo laudo aponta que empresária morreu afogada e pode trazer reviravolta ao caso

O caso Elaine Stelatto é tratato como um crime de homicídio e Cleber acusado de matar a empresária.

19 Nov 2024 às 05:46
Estadão Mato Grosso

O caso Elaine Stelatto pode estar a caminho de uma reviravolta após um laudo pericial, encomendado pela defesa de Cleber Figueiredo Legreca, revelar que a empresária morreu afogada e que as marcas no seu corpo foram causadas por uma corda utilizada como de segurança para entrar na água. O laudo ganhou notoriedade nesta segunda-feira (18). O caso Elaine Stelatto é tratato como um crime de homicídio e Cleber acusado de matar a empresária.


O laudo foi assinado pelo perito Antônio Ramos Corrêia, contratado pelo advogado de Cleber, Eduardo Mahon, para conduzir novos exames. O laudo vem para contestar a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) que apontou indícios de feminicídio no corpo da vítima.

“Pela análise objetiva dos documentos constantes do processo, é possível afirmar com segurança que a mesma [vítima] se enroscou com a corda de tal forma a gerar as escoriações e ferimentos por todo o corpo”, conclui o laudo de Corrêia.

A Denúncia

A denúncia do MP diz que Cleber provocou a morte da empresária por estrangulamento e, posteriormente, simular afogamento.

Como parte da acusação, o MP apontou que não foi encontrada água nos pulmões ou no estômago de Elaine, o que seria incompatível com a tese de afogamento.

No entanto, o próprio Instituto Médico Legal (IML), à época, afirmou em laudo que “pode-se afirmar que a morte de Elaine Stelatto Marques foi causada por asfixia mecânica, podendo ser em decorrência de afogamento ou complicada por afogamento”.

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Ainda segundo o IML, “a ausência de água no estômago não é evidência de ausência de afogamento. Por exemplo, uma vítima viva, mas inconsciente, pode morrer afogada sem ingerir líquido”.

Relembre aqui.

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