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O que houve com a moto movida a água que, segundo seu inventor, fazia 1.000 km por litro?

Moto movida a água criada por brasileiro viralizou em 2018, mas invenção segue sem reconhecimento oficial

01 Mai 2025 às 05:31
Ribamar Rocha l Panaromica News

Em 2018, o paraibano Sandro Alves de Oliveira, então com 37 anos, chamou a atenção ao desenvolver um sistema experimental  para motocicletas utilizando água como parte do  combustível. A moto movida a água ganhou destaque após a greve dos caminhoneiros, quando o aumento do preço dos combustíveis motivou Sandro a buscar uma alternativa mais acessível.


Morador da cidade de Alagoa Nova, no Agreste da Paraíba, ele adaptou sua moto com um reator de alumínio, que supostamente separava o hidrogênio da água para alimentar o motor. Segundo Sandro, sua motocicleta poderia percorrer até 1.000 km com apenas 1 litro de água, mas essa informação não foi testada ou confirmada por especialistas.

Invenção surgiu devido à crise dos combustíveis

A escassez de combustível durante a greve dos caminhoneiros de 2018 inspirou Sandro a criar um sistema alternativo para abastecer sua motocicleta. Com conhecimentos autodidatas em eletrônica e mecânica, ele desenvolveu um reator caseiro que, segundo ele, permitia que a moto usasse hidrogênio extraído da água como fonte de energia.

Sandro, que ficou conhecido como “Sandro das antenas”, já era popular entre os moradores da cidade por criar antenas de TV e dispositivos elétricos utilizando materiais recicláveis. Seu projeto chamou a atenção da mídia e viralizou nas redes sociais, gerando curiosidade sobre a possibilidade de um veículo movido a hidrogênio em pequena escala.

Moto movida a água realmente funciona?

O funcionamento exato do sistema criado por Sandro não foi detalhado em testes técnicos independentes, e especialistas afirmam que um veículo movido apenas a água não é viável. A tecnologia que utiliza hidrogênio extraído da água já existe e é estudada mundialmente, mas exige processos sofisticados e não consegue gerar energia suficiente apenas com um reator simples.

Além disso, Sandro não patenteou sua invenção nem apresentou estudos detalhados sobre sua eficácia. Ele também expressou preocupação com a aceitação da indústria automotiva e das grandes empresas do setor de combustíveis, o que o levou a manter o projeto restrito ao seu próprio uso.

O que aconteceu com a moto movida a água?

Desde que ganhou notoriedade em 2018, não há registros de que a invenção tenha sido desenvolvida ou comercializada. O projeto de Sandro continua sem reconhecimento oficial ou validação científica, e não há informações sobre novos avanços na tecnologia criada por ele.

Apesar disso, o interesse por veículos movidos a hidrogênio continua crescendo no mundo, com montadoras investindo em sistemas mais sofisticados e eficientes para uso comercial.

Quem é Sandro Alves de Oliveira?

Sandro nasceu na zona rural de Alagoa Nova, Paraíba, e se mudou para o centro da cidade há mais de uma década. O inventor afirma que não sabe ler nem escrever, e que sente dor de cabeça ao tentar aprender. No entanto, ele desenvolveu habilidades práticas e se tornou especialista em consertos eletrônicos e invenções.

Sem acesso à internet em casa, Sandro conta que todas as suas criações são fruto de sua imaginação e observação. Além da moto movida a água, ele também já desenvolveu antenas de TV, geradores elétricos e até um trio elétrico em miniatura.

Embora sua moto tenha chamado a atenção da mídia em 2018, o projeto não teve continuidade, e Sandro segue trabalhando com consertos eletrônicos e novas invenções.

A moto criada por Sandro Alves de Oliveira em 2018 trouxe curiosidade sobre o uso do hidrogênio como fonte alternativa de energia. No entanto, a viabilidade da invenção nunca foi comprovada e o projeto segue sem reconhecimento técnico ou comercial.

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O caso de Sandro reforça o interesse por soluções inovadoras e sustentáveis, mas também destaca a importância da validação científica e do desenvolvimento tecnológico estruturado para que novas ideias possam ser aplicadas em larga escala.

Fonte: Valdemar Medeiros - CPG

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