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PMs são indiciados por suposto tiroteio forjado para plantar arma

Eles são acusados de homicídio, tentativas de homicídio, fraude processual e porte ilegal de arma

01 Mai 2025 às 06:03
Angélica Callejas l Mídia News

A Polícia Civil indiciou nesta quarta-feira (30) quatro policiais militares da Rotam por um suposto confronto ocorrido no dia 12 julho, que teria sido forjado para plantar com terceiros a arma utilizada no homicídio do advogado Renato Nery, ocorrido uma semana antes.


 

Conforme apurado pela reportagem, os policiais Leandro Cardoso, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Jorge Rodrigo Martins foram indiciados por homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo.

 

Os quatro PMs, que atualmente estão presos preventivamente, foram detidos no dia 6 de abril, na Operação Office Crime - A Outra Face, deflagrada pela DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) para investigar o assassinato de Nery.

  

Ainda de acordo com informações obtidas junto a uma fonte da Polícia Civil, será aberto um inquérito policial complementar para apurar a possível participação no confronto dos PMs Heron Teixeira Pena e o policial da inteligência da Rotam, Ícaro Nathan Santos Ferreira.

Heron, que é ex-integrante da Rotam, foi detido no dia 7 de abril, quando se entregou na DHPP. Já Ícaro foi preso no dia 17 de abril, na Operação Office Crime - O Elo. Ambas as prisão são em decorrência da investigação do assassinato do advogado.

 

O inquérito, agora, segue para análise do MPE (Ministério Público Estadual), que poderá denunciá-los à Justiça.

 

A investigação do assassinato de Nery continua sendo realizada pela DHPP.

  

O confronto

 

O suposto confronto, conforme o boletim de ocorrência, ocorreu na madrugada de 12 de julho, na Avenida Contorno Leste, no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá, quando os quatro PMs atenderam a uma denúncia do roubo de um Volkswagen Gol.

  

O roubo teria acontecido cerca de quatro horas antes dos três suspeitos serem localizados pelos PMs, quando estavam a caminho de um desmanche de carros. Na ação, os policiais afirmam que houve reação e disparos por parte dos suspeitos.

 

Assim, os tiros foram revidados e resultaram na morte de um dos ladrões e deixou o segundo baleado. Já o terceiro envolvido fugiu. Conforme o B.O., onde consta o relato dos policiais, o trio estava com duas pistolas, uma Glock G17 e uma Jericho.

 

Entretanto, a reportagem apurou que a perícia feita no local não encontrou nenhuma cápsula deflagrada das pistolas. A suspeita da Polícia é que os PMs tenham plantado não somente a Glock utilizada na morte de Nery, mas também a Jericho.

 

Na denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), consta que o criminoso que foi baleado e sobreviveu afirmou que eles cometeram o roubo do carro utilizando somente uma arma falsa que compraram online.

 

Ainda conforme apurado pelo MidiaNews, a vítima do roubo afirmou em depoimento à Polícia Civil que os criminosos portavam somente uma arma. De acordo com o MPE, ambas as pistolas que supostamente estavam em posse do trio não foram encontradas no local do confronto.

 

Tanto a Glock quando a Jericho foram entregues pelo sargento Jorge Rodrigo Martins ao, na época, delegado titular da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa), Rodrigo Azem.

 

O homicídio 

 

Ex-presidente da OAB-MT, Renato Nery foi atingido por disparos na cabeça no dia 5 de julho de 2024, quando chegava em seu escritório na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá.

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Socorrido com vida, ele foi levado às pressas para o Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá, onde passou por cirurgias, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.

 

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