Vânia Cristina Benini, de 40 anos, foi brutalmente assassinada com 39 facadas na zona rural de Ribeirãozinho, no dia 5 de junho. O crime foi cometido pelo amante da vítima, Yuri Alexandre Dias da Silva, que, segundo a investigação, não aceitava a gravidez da mulher, que estava com seis semanas de gestação.

De acordo com a Polícia Civil, Vânia foi atacada no início da manhã, enquanto seguia para o trabalho. O suspeito a surpreendeu em uma emboscada e desferiu dezenas de golpes, incluindo uma facada no abdômen, na direção onde estava o feto.

A investigação aponta que o feminicídio foi premeditado. Testemunhas relataram que Yuri pressionava a vítima para interromper a gestação, e, diante da recusa, planejou o crime. Ele teria comprado a faca no dia anterior ao assassinato.

Após o crime, o suspeito foi encontrado em casa, com vestígios de sangue nas roupas e no corpo, além da motocicleta ainda quente, indicando que ele havia acabado de chegar do local do crime. Ao ser interrogado, confessou parcialmente os fatos, alegando que houve uma discussão antes da agressão.

O inquérito foi concluído pela Delegacia de Polícia Civil de Torixoréu e enviado ao Ministério Público. O suspeito responderá por feminicídio qualificado, com agravantes pela gravidez da vítima, e também por aborto sem consentimento, uma vez que o crime resultou na morte da gestante e do bebê.

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Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Carolinne Lacerda, o número de facadas evidencia a crueldade e a violência empregadas na ação. O acusado segue preso preventivamente enquanto aguarda o andamento do processo na Justiça.