Em reunião com o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia e o deputado Elizeu Nascimento (PL), o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (ACS-MT), sargento Laudicério Machado propôs equiparação salarial, com ênfase de garantir que subtenentes recebam, no mínimo, 50% do salário de um coronel. O encontrou ocorreu na quinta-feira (03).
De acordo com a instituição, a defasagem atual tem gerado desestímulo, evasão de efetivo e migração para outras carreiras, como a de delegado. Conforme o Demonstrativo de Rendimentos dos Servidores Públicos Estaduais da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT), o salário da maioria dos coronéis da PM em junho deste ano foi R$ 39.466,81, já o de subtenente R$ 15.495,40.
Além disso, foi apresentado ao governo a insatisfação da tropa diante das desigualdades salariais entre as forças de segurança pública, especialmente entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, algo que é criticado há anos principalmente entre os "praças". "A união entre as associações é fundamental para que sejamos ouvidos. Juntos mostramos que a tropa está mobilizada, atenta e disposta a defender o que é justo. Essa reunião simboliza um avanço na abertura de diálogo com o governo e mostra que a ACS-MT está comprometida com cada policial e bombeiro militar de Mato Grosso", declarou o presidente.
Elizeu Nascimento, que era sargento da PM antes de ingressar na política, afirmou que a pauta é uma luta histórica . “O policial militar precisa ser tratado com a mesma dignidade que outras forças da segurança pública. Essa discussão não é nova, mas precisa de encaminhamentos concretos", afirmou.
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Em resposta, Fábio Garcia disse que encaminhará a pauta ao governador Mauro Mendes (UB), que está numa missão oficial em Portugal. A reabertura do diálogo a respeito das redistribuições de percentuais remuneratórios dentro dos postos e graduações ocorrerá após o retorno do chefe do Executivo.