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Investigado pagava 'amigo' para usar tornozeleira eletrônica em seu lugar

Polícia investiga desaparecimento de cinco trabalhadores do Maranhão; dois corpos já foram encontrados

10 Jul 2025 às 05:15
GD

Durante as diligências da Operação Desterro, realizadas nesta quarta-feira (9), a Polícia Civil de Mato Grosso constatou que um dos alvos da investigação pagava mensalmente para que outra pessoa utilizasse sua tornozeleira eletrônica. O objetivo era despistar o monitoramento judicial. O verdadeiro investigado segue foragido.


A operação, conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apura o desaparecimento de cinco trabalhadores maranhenses que chegaram a Várzea Grande para trabalhar e não são vistos desde o dia 9 de janeiro. Durante a ação desta quarta, duas pessoas foram presas em flagrante: uma por porte ilegal de arma de fogo e outra por fraude processual.


“Uma das prisões em flagrante foi em decorrência de uma fraude processual, tendo em vista que um dos nossos alvos fazia uso de tornozeleira eletrônica, mas o objeto estava afixado em outra pessoa que recebia um valor mensal para se passar por ele”, explicou o delegado Rogério Gomes, da DHPP.


Avanço nas investigações

Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil está analisando o material apreendido, incluindo celulares, para identificar os responsáveis pelo desaparecimento e possível morte das vítimas.


“Nós iremos analisar todo esse material aprendido, inclusive os celulares, para que possamos estabelecer a autoria e identificar os verdadeiros responsáveis por esse crime bárbaro que aconteceu em Várzea Grande”, completou.


As vítimas

Os trabalhadores desaparecidos são:



  • Diego de Sales Santos, 22 anos




  • Wallison da Silva Mendes, 21 anos




  • Wermison dos Santos Silva, 21 anos




  • Mefibozete Pereira da Solidade, 25 anos




  • Walyson da Silva Mendes, 25 anos



Dois corpos já foram localizados e identificados como Diego e Mefibozete.

Durante a apuração, a polícia descobriu que membros de uma facção criminosa acreditavam que as vítimas pertenciam a uma organização rival atuante no Nordeste. No entanto, não há indícios de que os trabalhadores tinham ligação com o crime organizado.

O caso

Segundo relatos, os jovens chegaram a Mato Grosso no dia 9 de janeiro, recrutados por uma empresa por meio de uma agência de trabalho. Foram levados para um alojamento e, no dia seguinte, quando a gerência tentou buscá-los para o exame admissional, eles não foram mais encontrados. Desde então, estão desaparecidos. Um dos telefones usados por eles não recebe ligações nem mensagens por aplicativos.

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As investigações seguem sob sigilo e novas fases da operação não estão descartadas

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