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Advogado de empresário que matou ex-jogador de vôlei diz que crime não foi premeditado: 'a arma era da vítima'

Já sobre a linha de investigação de um possível crime passional, Rodrigo disse desconhecer

15 Jul 2025 às 07:18
Jefferson Oliveira l 24 Horas MT

O advogado Rodrigo Pouso Miranda, que representa a defesa de Idirley Alves Pacheco — autor confesso do disparo que matou o ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, Everton Pereira Fagundes (Boi) — afirmou nesta segunda-feira (14) que a arma utilizada no crime pertencia à própria vítima.


Em entrevista, o advogado disse que Everton foi apresentado por um pastor ao casal Idirley e sua ex-companheira. Segundo a versão do cliente, Everton teria se aproximado com a justificativa de atuar como conselheiro para reaproximar o casal, mas, na realidade, estaria articulando com a mulher para se apropriar dos bens de Idirley.

“A extorsão que ele [Idirley] fala é que estava ocorrendo por parte da vítima em si, almejando dinheiro. Ele teria entrado como conciliador do casal, mas já estava levando tudo. Inclusive, eram duas caminhonetes na hora do fato, e essa pessoa que se aproximou para conciliar estava repartindo os bens do casal”, declarou Rodrigo.

O advogado também negou que tenha havido premeditação por parte de seu cliente, reiterando que a arma usada no homicídio era de Everton.

“Ele [Idirley] falou como foi a dinâmica [do crime], tem as imagens, e ele disse o que o motivou naquele momento, no carro. Inclusive, a arma era da própria vítima”, acrescentou.

Após o crime, o suspeito fugiu levando a arma e disse que a dispensou no caminho. Nesta segunda-feira, ele refez o trajeto acompanhado por policiais civis, mas o armamento não foi localizado.

Sobre a hipótese de crime passional levantada na investigação, Rodrigo disse desconhecer tal motivação, alegando que nem o próprio cliente tinha informações sobre uma suposta traição da ex-esposa com a vítima.

Depoimento

O suspeito, de 40 anos, se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi interrogado. Ao delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, titular da unidade, alegou que Everton estava armado, que tomou a arma da vítima, houve a colisão entre os veículos e, em seguida, os disparos.

“O interrogado apresenta a versão de que desconfiou que a vítima e sua ex-esposa estavam tramando para extorqui-lo no tocante aos bens da separação”, disse o delegado após ouvir o suspeito.

O crime

O homicídio ocorreu na última quinta-feira (10), no bairro Paiaguás, em Cuiabá. Uma caminhonete VW Amarok prata, em alta velocidade, colidiu de frente com uma Ford 350 verde.

Testemunhas relataram que, em seguida, ouviram disparos de arma de fogo e viram um homem sair da Amarok e fugir em direção ao Parque das Águas. Everton foi encontrado morto a tiros no banco do motorista da caminhonete.

Paralelamente, uma mulher procurou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e relatou que o ex-marido havia entrado em seu veículo com uma arma apontada para a cabeça de seu amigo, Everton, obrigando-o a dirigir em alta velocidade.

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Ela contou ainda que, na manhã do dia do crime, os três haviam se encontrado em uma padaria para conversar, mas disse não imaginar que o ex-marido já tivesse premeditado o homicídio do amigo.

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