Apesar do nome, os ETRs não são exatamente raros, mas costumam ser encontrados em concentrações baixíssimas e combinados a outros minérios. O processo de extração é muito complicado e caro, além de gerar um grande volume de resíduos e consumir muita água e energia.
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No estudo, resíduos de cascas de ovos de galinha foram misturados a uma solução de terras raras e aquecidos entre 25 °C e 205 °C por cerca de três meses. A equipe de Dublin percebeu que, ao fim do período, os ETRs haviam se espalhado pelas cascas dos ovos, estendendo-se pelo carbonato de cálcio (calcita) e pela matriz orgânica.
Os resultados variaram de acordo com as temperaturas do experimento: a 90 °C, neodímio (Nd) formou-se na superfície da calcita em dissolução. A 165 °C e 205 °C, a calcita se dissolveu totalmente, e a 205 °C o neodímio foi substituído pela bastnasita, normalmente usada na extração de ETRs para aplicações tecnológicas.
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Em comunicado, a equipe explica que o novo método pode ajudar a suprir a demanda de terras raras com um custo menor e de forma mais sustentável. “Ao transformar resíduos de casca de ovo num recurso valioso para a recuperação de terras raras, abordamos preocupações ambientais críticas associadas aos métodos de extração tradicionais e contribuímos para o desenvolvimento de tecnologias mais verdes”, diz Juan Diego Rodriguez-Blanco, investigador principal do estudo.
Fonte: Ana Julia Pilato e Bruno Capozzi l Olhar Digital