Uma pesquisa revolucionária da Universidade de Queensland, na Austrália, identificou no Hericium erinaceus, conhecido como “hongo melena de leão”, propriedades capazes de regenerar neurônios e fortalecer a memória. A descoberta abre novas perspectivas no combate a doenças neurodegenerativas.
“O Hericium erinaceus melhora a regeneração dos nervos periféricos ao ativar a atividade neurotrófica do fator de crescimento nervoso”, afirma o estudo publicado no Journal of Neurochemistry. Os testes mostraram aumento de 40% na formação de novas conexões neuronais.
O hongo, usado há séculos na medicina tradicional asiática, agora tem seus benefícios comprovados pela ciência moderna. Conheça os detalhes dessa descoberta que pode mudar a forma como cuidamos da saúde do cérebro.
O segredo está em dois compostos exclusivos: a Hericenona A, que estimula a produção do fator de crescimento nervoso e a Erinacina E, que protege os neurônios contra degeneração.
Juntos, esses componentes ativam mecanismos de reparo celular e promovem o crescimento de axônios – as “antenas” que os neurônios usam para se comunicar. Em testes com cobaias, o resultado foi uma melhora de 35% na capacidade de memorização.
Além de regenerar neurônios, o hongo melena de leão:
Estudos preliminares sugerem que o consumo regular pode retardar em até cinco anos o aparecimento de sintomas de demência em grupos de risco. “Os resultados superaram nossas expectativas”, comenta o líder da pesquisa.
O hongo pode ser consumido de várias formas:
A dose recomendada varia de 1g a 3g por dia. Para melhores resultados, especialistas sugerem consumir junto com fontes de ômega-3, como salmão ou linhaça, que potencializam seus efeitos.
Apesar dos benefícios, é importante:
Gestantes, lactantes e pessoas com doenças autoimunes devem ter atenção redobrada. “Todo alimento funcional exige moderação”, alertam os pesquisadores.
As próximas etapas do estudo incluem testes clínicos em humanos, desenvolvimento de medicamentos derivados, análise de efeitos em diferentes faixas etárias e um estudo de sinergia com outras terapias
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A equipe australiana já está trabalhando em um extrato concentrado que poderá ser usado no tratamento complementar de Alzheimer e Parkinson. “Estamos diante de uma nova fronteira na neurologia”, celebram os cientistas.
Fonte: Agência l NSC Total