Ele é ovalado como o abacate, tem sabor parecido com o da maçã, é muito rico em cálcio e tão popular na região Amazônica quanto a laranja no restante do país. Estamos falando do bacuri, fruto típico do Norte brasileiro e muito utilizado para fazer doces e sorvetes.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Embrapa, Urano de Carvalho, “depois do açaí e do cupuaçu, que já conquistaram grande parte do mercado brasileiro, a próxima espécie que tem condições de ganhar novos mercados é o bacurizeiro".
Uma família do Pará, percebendo o potencial nutricional e a versatilidade desse fruto, resolveu investir no seu cultivo, valorização e divulgação. A empreitada acontece no município de Augusto Corrêa onde eles têm feito um cultivo sustentável do bacuri e gerado renda a partir da produção de doces, exportação e turismo rural.
"Meu pai acreditava que essa floresta de bacuri poderia mudar a vida das pessoas", conta Hortência Osaqui, filha de Henrique Osaqui, que assumiu a propriedade na década de 70.
Desde o início, começou a pensar em como poderia explorar melhor o fruto do bacuri, sem desmatar a floresta. Ele dizia que era preciso "verticalizar a cadeia produtiva", ou seja, encontrar novas formas de gerar renda com o fruto.
Hoje, sua família tem uma agroindústria instalada dentro da propriedade, onde o bacuri é transformado em geleias e doces, com exportação garantida para os Estados Unidos e Europa.
Outra vertente econômica tem sido o turismo rural que passou a ser uma importante alternativa de renda na entressafra do bacuri, que acontece entre maio e dezembro. A atividade representa, hoje, 45% dos ganhos da fazenda. Os turistas participam da colheita e passam até por um "banho de floresta", terapia que os japoneses desenvolveram e que, hoje, é uma política pública do Japão. Segundo a crença, a prática diminui o nível de estresse, ainda mais se praticada no meio de uma floresta.
O bacurizeiro é uma planta polinizada principalmente por pássaros, o que faz com que sua produção necessite da presença das aves para se propagar.
Por sua polpa possuir um látex, o bacuri também tem um uso medicinal abrangente e é popularmente distribuído na ilha de Marajó, no Pará, na produção de remédios contra picadas de aranhas e cobras, no tratamento de problemas de pele e até mesmo contra dor de ouvido.
O óleo do bacuri, que é extraído das sementes, é muito utilizado como anti-inflamatório e cicatrizante na medicina popular e na indústria de cosméticos.
Em Belo Horizonte, o fruto do bacuri pode ser encontrado na barraca Costa Comércio de Frutas no Mercado Central, de segunda a sábado, das 8h às 18h. Domingo e feriados 8h às 13h. Diariamente, das 8h às 22h.
Na sorveteria Frutos de Goiás (com lojas no Mangabeiras, na Savassi e no Santa Lúcia) você pode experimentar o sorvete de bacuri.
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Ingredientes
200 g de biscoito de leite
50 g de castanha de caju
2 colheres (sopa) de leite em pó
50 g de margarina
Creme
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
250 g de polpa de bacuri
Modo de preparo
Triture os biscoitos e a castanha de caju em um processador.
Misture o leite em pó, coloque a margarina Deline e misture com a ponta dos dedos até obter uma farofa.
Reserve.
No liquidificador, bata o leite condensado, o creme de leite e a polpa de bacuri.
Em taças individuais distribua um pouco de farofa, creme de bacuri e finalize com farofa.
Leve à geladeira por 3 horas e sirva gelado.
Fonte: Itatiaia