A Meta confirmou que o WhatsApp sofreu um ataque cibernético sofisticado, permitindo que hackers espionassem usuários sem necessidade de interação. O ataque, classificado como "zero-click", foi atribuído à empresa israelense Paragon Solutions e afetou cerca de 90 usuários em mais de 20 países, incluindo jornalistas e membros da sociedade civil dos EUA.
O ataque explorou uma vulnerabilidade que possibilitou a instalação de um spyware conhecido como Graphite, comparável ao Pegasus, permitindo que os invasores acessassem mensagens em aplicativos criptografados como WhatsApp e Signal.
O software malicioso foi disseminado por meio de documentos eletrônicos que, ao serem recebidos, infectavam o dispositivo sem necessidade de qualquer ação por parte do usuário.
A Meta notificou as vítimas e enviou uma carta de "cease and desist" para a Paragon Solutions, buscando medidas legais contra a empresa. A Paragon, por sua vez, não se manifestou sobre as acusações até o momento.
Especialistas em segurança alertam que ataques desse tipo, embora raros, estão se tornando mais sofisticados e direcionados a alvos específicos.
Adam Boynton, gerente de estratégia de segurança da Jamf, destacou que jornalistas e outras figuras de alto perfil devem redobrar a atenção, pois há um aumento no número de ataques direcionados a dispositivos móveis nos últimos meses.
Spencer Starkey, vice-presidente executivo da SonicWall, também enfatizou que novas ameaças estão se tornando mais difíceis de detectar, exigindo respostas mais rápidas por parte das empresas de segurança.
Diante desse cenário, especialistas recomendam algumas medidas essenciais para se manter seguro:
A Meta reiterou seu compromisso com a segurança dos usuários e incentivou a transparência na divulgação de ataques desse tipo.
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Enquanto isso, o caso reacende o debate sobre o uso de spyware por empresas privadas e a necessidade de regulamentação mais rigorosa para evitar abusos contra jornalistas, ativistas e cidadãos comuns.
Fonte: Vika Rosa l IGN Brasil