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Neurologista com PHD em Harvad: 'Dormir desta maneira abre caminho para Alzheimer'

Quando dormimos pouco, esse sistema falha e substâncias como beta?amilóide começam a se acumular. O Dr. Schestatsky chama isso de...

08 Jul 2025 às 04:11
Saúde

Vivemos em um mundo cheio de luzes, notificações e afazeres constantes. Como explica o Dr. Pedro Schestatsky, neurologista com pós?doutorado em Harvard (Instagram @drpedroneuro), ao reduzir o sono por anos a fio, nosso cérebro perde sua capacidade de eliminar toxinas — criando um ambiente propício ao surgimento de doenças como Alzheimer.


Ele alerta que a privação do sono e distúrbios como apneia se somam a fatores como má saúde metabólica, genética e excesso de estímulos digitais. Isso gera um “caldo de cultura” que pode acelerar o envelhecimento cerebral e aumentar a mortalidade precoce. Segundo o neurologista, o sono é uma necessidade biológica, e não um luxo — e está se tornando um problema pandêmico em nossa sociedade.

Como o sono afeta a limpeza natural do cérebro?

Durante o sono ocorre um processo chamado sistema glinfático, responsável por remover resíduos metabólicos e proteínas tóxicas do tecido cerebral. Quando dormimos pouco, esse sistema falha e substâncias como beta?amilóide começam a se acumular. O Dr. Schestatsky chama isso de “compressão” do cérebro, implicando risco aumentado de Alzheimer e declínio cognitivo.

Por que apneia do sono piora o risco neurológico?

Pacientes com apneia do sono sofrem interrupções frequentes na respiração, gerando hipóxia e inflamação no cérebro. Dr. Pedro enfatiza que toda pessoa com Alzheimer em estágio inicial precisa ser avaliada para apneia — pois esse distúrbio pode acelerar a doença se não identificado e tratado adequadamente.

Idoso dormindo – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Quais são os outros fatores que agravam o problema?

Ele ressalta que hoje apenas 4?% da população está metabolicamente saudável — o que significa que 96?% já tem algum grau de desequilíbrio cardíaco, lipídico ou glicêmico. Ao combinar isso com falta de sono, genética e exposição excessiva às redes sociais, criamos condições ideais para estresse crônico, baixa autoestima e doenças mentais, como depressão e TDAH — todas associadas ao Alzheimer.

Como a respiração consciente pode ajudar?

O Dr. Pedro compara a respiração consciente a uma “musculação mental”. Ao desacelerar o ritmo respiratório, reduzimos o estresse, ansiedades e o impacto negativo dos estímulos diários. Isso melhora a qualidade do sono de forma natural, atuando como um complemento eficaz a tratamentos a longo prazo.

Como melhorar o sono e proteger o cérebro?

  • Estabeleça uma rotina regular de sono, evitando uso de telas antes de dormir
  • Pratique técnicas de respiração como o método 4-7-8 ou meditação guiada
  • Avalie sinais de apneia do sono (ronco alto, pausas respiratórias, cansaço diurno)
  • Reduza a exposição a telas e expectativas irreais associadas às redes sociais

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Essas práticas podem restaurar o sono, favorecer a limpeza cerebral e reduzir riscos de doenças crônicas.

Fonte: E.M. Foco

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